A vitima se encontra sobrecarregada emocionalmente e freqüentemente com dificuldades físicas, ainda a rede familiar, social estão prejudicadas ou pelo próprio desastre ou pelo seu envolvimento com a vitima, o que dificulta uma boa resolução da conflitiva conseqüente do desastre.
A vitima deve construir novamente a visão de mundo que foi destruída ou desafiada de uma maneira substancial, ela usar seu poder de recuperação inerente e/ou apoiar-se na ajuda das pessoas significativas que estão disponíveis ou de profissionais da área da saúde mental.
Ou seja, o modo como um indivíduo dá significado a um acontecimento em seu contexto socio-cultural particular vai em grande parte a determinar se o indivíduo pode se adaptar com sucesso as dificuldades.
O que leva algumas vitimas a serem exitosos na superação do trauma são os fatores prévios (personalidade, outros traumas, capacidade de enfrentamento), concomitantes (grau de exposição ao trauma como o grau de intensidade) e posteriores ao desastre (entre eles fatores ambientais e sociais).
Todos estes fatores levam as vitimas a superar ou não o trauma como também a capacidade da vitima para aumentar seus sentimento de controle e previsibilidade de sua vida no futuro.
Cecilia Urbina. MD.
Psicóloga CRP12/0957
Presidente da CERES, Associação Criciumense de Apoio a Saúde Mental
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